Atualizado em 02/11/2024
Nos últimos anos, a profissão de motoboy tem ganhado cada vez mais espaço no mercado de trabalho, especialmente em grandes cidades como o Rio de Janeiro E São Paulo. Com o aumento dos serviços de entrega e a demanda por agilidade, bem como a busca por um frete mais em conta, esse profissional se tornou essencial para diversos setores.
No entanto, ainda existem muitos mitos sobre a profissão que podem distorcer a percepção sobre a rotina e a importância dos motoboys.
Neste artigo, vamos desvendar cinco dos principais mitos que rondam essa profissão e trazer à tona as verdades que mostram o valor desse trabalho tão relevante.
Mito 1: “Qualquer um pode ser motoboy”
Muitos acreditam que qualquer pessoa com uma moto pode se tornar motoboy, sem qualquer tipo de qualificação ou preparo.
A verdade: Ser motoboy exige preparo e responsabilidade
Para ser motoboy, não basta apenas ter uma moto e vontade de trabalhar. A profissão exige uma série de cuidados e habilidades específicas. Primeiramente, é necessário possuir a habilitação categoria A, além de seguir as regulamentações específicas para motofrete, como o Curso de Transporte de Cargas em Motocicletas, exigido por lei.
Além disso, o motoboy precisa ter conhecimento das normas de trânsito, saber lidar com situações adversas no trânsito caótico das grandes cidades e estar sempre atento à segurança — tanto a sua quanto a de outros.
Sem esse preparo, o trabalho de motoboy pode se tornar perigoso, o que evidencia que não é uma profissão que qualquer um pode assumir sem os devidos cuidados.
Mito 2: “Ser motoboy é uma profissão temporária”
Muitas pessoas enxergam a profissão de motoboy como uma ocupação passageira, algo que alguém faz enquanto busca outra oportunidade mais estável.
A verdade: Muitos motoboys fazem carreira na profissão
O que poucos sabem é que, para muitos, ser motoboy é uma opção de carreira a longo prazo. Com a alta demanda de entregas, especialmente com o crescimento do e-commerce e dos aplicativos de delivery, muitos profissionais veem no motofrete uma oportunidade sólida de renda.
Além disso, existem motoboys que se especializam em áreas específicas, como transporte de documentos, cargas valiosas ou serviços expressos, garantindo assim uma estabilidade financeira e crescimento dentro da profissão.
Estatísticas do Ipea apontam que a formalização na profissão vem crescendo, o que contribui para que mais pessoas enxerguem o motofrete como uma carreira a ser seguida e não apenas como um trabalho temporário.
Mito 3: “Motoboys são imprudentes no trânsito”
Esse é um dos mitos mais disseminados, e muitos acreditam que todos os motoboys pilotam de forma agressiva e irresponsável.
A verdade: A maioria dos motoboys segue as leis de trânsito rigorosamente
Embora existam exceções, assim como em qualquer outra profissão, a verdade é que a maioria dos motoboys respeita as leis de trânsito e conduz com responsabilidade. Os bons profissionais entendem que a segurança vem em primeiro lugar, tanto para eles quanto para os outros usuários das vias.
Muitas empresas de motofrete exigem que seus funcionários sigam rigorosamente as normas de trânsito, e alguns utilizam sistemas de rastreamento para garantir que as rotas sejam feitas de forma segura.
Afinal, o motoboy que pilota de forma imprudente coloca em risco sua própria vida, o veículo e a carga que está transportando, o que pode trazer prejuízos tanto para ele quanto para o contratante.
Mito 4: “A profissão de motoboy não dá futuro financeiro”
Ainda existe a crença de que ser motoboy é sinônimo de baixos ganhos e de que não é possível construir uma carreira financeira sólida nessa profissão.
A verdade: O trabalho de motoboy pode proporcionar bons rendimentos
Com a alta demanda por serviços de entrega, motoboys podem sim alcançar uma boa renda, especialmente aqueles que trabalham com empresas que oferecem um fluxo constante de entregas. Alguns profissionais que atuam como autônomos ou para empresas especializadas em serviços de entrega rápida conseguem garantir uma renda superior à de muitos empregos formais.
Além disso, com a expansão de plataformas de delivery, como iFood e Rappi, os motoboys podem aumentar seus ganhos com a quantidade de entregas realizadas em um único dia. O segredo está na organização e planejamento das rotas, o que pode resultar em um bom retorno financeiro.
Mito 5: “Motoboy não tem nenhum benefício trabalhista”
Esse é um mito recorrente, especialmente quando se trata de motoboys que trabalham como autônomos ou freelancers.
A verdade: Muitos motoboys já estão formalizados e possuem benefícios
Com a crescente formalização da profissão, muitos motoboys já contam com benefícios trabalhistas. Aqueles que trabalham para empresas registradas, por exemplo, têm direito a férias remuneradas, 13º salário e contribuição previdenciária, garantindo segurança financeira e proteção em caso de acidentes ou doenças.
Os autônomos, por outro lado, também podem se beneficiar ao contribuírem para o INSS, o que lhes dá direito a aposentadoria, auxílio-doença, entre outros benefícios. Assim, a ideia de que motoboys não têm nenhum tipo de proteção social é um mito que precisa ser desmistificado.
Conclusão
A profissão de motoboy tem sido cada vez mais valorizada e reconhecida pela sua importância, especialmente em cidades como o Rio de Janeiro e São Paulo, onde a demanda por entregas rápidas é constante.
Ao desmistificar esses mitos, fica claro que ser motoboy não é uma ocupação simples ou sem valor. Pelo contrário, trata-se de uma profissão que exige responsabilidade, preparo e oferece boas oportunidades de crescimento e estabilidade financeira.
Se você está pensando em contratar os serviços de um motoboy, saiba que esses profissionais são peças-chave para a agilidade do seu negócio.
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FAQ – Dúvidas Comuns Sobre a Profissão de Motoboy
1. Qual é o perfil ideal para se tornar um motoboy?
Para ser motoboy, não basta ter apenas uma moto e vontade de trabalhar. É necessário possuir habilitação categoria A, além de um curso de transporte de cargas em motocicletas, obrigatório por lei. Além disso, o motoboy deve conhecer as normas de trânsito, estar preparado para situações adversas e valorizar a segurança, tanto a sua quanto a de terceiros.
2. Trabalhar como motoboy é uma profissão temporária?
Embora algumas pessoas vejam o motofrete como algo passageiro, muitos profissionais fazem carreira na área. O setor está em constante expansão devido ao crescimento do e-commerce e das entregas rápidas, e oferece boas oportunidades para aqueles que buscam estabilidade e renda a longo prazo.
3. Todos os motoboys são imprudentes no trânsito?
Esse é um mito comum. A maioria dos motoboys profissionais respeita as leis de trânsito e entende a importância de conduzir de forma segura. Muitas empresas de motofrete exigem que seus funcionários sigam normas rigorosas de segurança e monitoram as rotas para garantir a segurança de todos.
4. É possível ter bons rendimentos trabalhando como motoboy?
Sim, o trabalho de motoboy pode ser financeiramente vantajoso, especialmente para quem trabalha com empresas que oferecem um fluxo constante de entregas ou se organiza como autônomo para otimizar as rotas e maximizar os ganhos. A alta demanda de entregas permite que muitos motoboys ganhem uma renda superior à de empregos formais.
5. Motoboys têm direito a benefícios trabalhistas?
Muitos motoboys que trabalham para empresas formalizadas têm direito a benefícios como férias, 13º salário e contribuição previdenciária. Já os autônomos também podem contribuir para o INSS, garantindo benefícios como aposentadoria e auxílio-doença. Isso mostra que motoboys podem, sim, ter proteção social e segurança financeira.
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